Publicado em vida

Film.E(u)S

Se o filme fosse só meu, pegava com carinho take a take e, como um genuíno jogador de poker passeava o baralho entre as duas mãos, numa magia elástica, vezes sem conta, baralhava com a mestria de quem sabe sem deixar cair nenhum.

Dava ao acaso por todos os EUs. Sei que conseguia, como por alquimia divina ajustar o tempo à cena colocando cada Dama no seu eu preferido. Com o Grall entre a razão e a emoção caia por terra, em interna gratidão, pela compaixão divina atribuída por sorte a qualquer iniciante.
Estou certa que, assim seria mas, o filme não é só meu. Cada cena, cada dama está em seu divino lugar olhando o papel que lhe coube a cada um dos meus Eus